domingo, 20 de março de 2016

RESENHA – “O reino das vozes que não se calam”

 
Ficha técnica  
Autoras: Carolina Munhoz – Sophia Abrahão
Editora: Fantástica Rocco
Ano: 2014 – RJ
Gênero: ficção infantojuvenil brasileira – fantasia – ficção
ISBN: 978-85-68263-00-6

O livro é o primeiro volume de uma saga que trata da vida de uma adolescente com alguns problemas bem comuns, porém ela os dramatiza pra si mesmos e vive uma vida familiar recheada de delicadas situações – problemas.
Por conta disto ela começa a isolar-se do mundo que a cerca, vivendo um mundo só dela, como que vivesse numa bolha, tudo pra se proteger do inimigo: o meio externo. Ela tem a aparência muito deseja magra e alta, ela encontra na escola pessoas que usa de sua aparência como forma de descriminação, o que hoje tanto se discute o famoso: bullying social. Fazendo com que Sofie se isole ainda mais por não ter o biótipo ideal acaba culpando seus pais e que também ficam de mãos atadas.
Uma situação muito delicada onde seus pais e metres não desejavam que ela vivesse um drama tão complexo e delicado, afinal está discussão magreza contra um corpo não tão esbelto (vem fazendo educadores e pais repensarem muitas posturas).
Nesta batalha interna entre o que sou e o que desejam que eu seja fez com que Sofie entrasse em “delírio” visitando o REINO DAS VOZES QUE NÃO SE CALAM, no qual a convivência “virtual” com os habitantes deste reino favorece sua relação com o mundo real, ou seja, as pessoas pelas quais ela possuía certa “fobia”.
Mas tem umas surpresas como quem é a escolhida para salvar este reino...
Sofie mesmo isolada acaba tendo um namorado...
O desenrolar destes tópicos acima não serei estraga prazeres, não pretendo traumatizar nenhum leitor, recomendo o livro é ótimo. O que mais me surpreendeu foi Sofie assumindo que afastava as pessoas de seu convívio com a forma bruta de lidar com elas, e como a mãe dela sempre esteve presente e acreditando que tudo não passaria de um momento ruim. O ápice foi como a Sofie e sua família entra em consenso pra cada um lidar melhor com as qualidades e defeitos do outro.
Este livro nos ensina muito, não só a perdoar como a aprender a se colocar no lugar do outro. Se o REINO DAS VOZES QUE NÃO SE CALAM é um “delírio” ou não creio que isto fica ao encargo do leitor, porém peço perdão às autoras porque minha formação não me permitiu ver de outra forma. Mas quero que tanto elas como os leitores saibam que amei o livro, já comecei a ler o segundo, mas como tenho muito trabalho ele está na pilha esperando sua vez... Aguardem






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