RESENHA
– “O reino das vozes que não se calam”
Ficha técnica
Autoras: Carolina Munhoz
– Sophia Abrahão
Editora: Fantástica
Rocco
Ano: 2014 – RJ
Gênero: ficção infantojuvenil
brasileira – fantasia – ficção
ISBN: 978-85-68263-00-6
O livro é o primeiro
volume de uma saga que trata da vida de uma adolescente com alguns problemas
bem comuns, porém ela os dramatiza pra si mesmos e vive uma vida familiar
recheada de delicadas situações – problemas.
Por conta disto ela
começa a isolar-se do mundo que a cerca, vivendo um mundo só dela, como que
vivesse numa bolha, tudo pra se proteger do inimigo: o meio externo. Ela tem a aparência
muito deseja magra e alta, ela encontra na escola pessoas que usa de sua aparência
como forma de descriminação, o que hoje tanto se discute o famoso: bullying
social. Fazendo com que Sofie se isole ainda mais por não ter o biótipo ideal
acaba culpando seus pais e que também ficam de mãos atadas.
Uma situação muito
delicada onde seus pais e metres não desejavam que ela vivesse um drama tão
complexo e delicado, afinal está discussão magreza contra um corpo não tão
esbelto (vem fazendo educadores e pais repensarem muitas posturas).
Nesta batalha interna
entre o que sou e o que desejam que eu seja fez com que Sofie entrasse em “delírio”
visitando o REINO DAS VOZES QUE NÃO SE CALAM, no qual a convivência “virtual”
com os habitantes deste reino favorece sua relação com o mundo real, ou seja, as
pessoas pelas quais ela possuía certa “fobia”.
Mas tem umas surpresas
como quem é a escolhida para salvar este reino...
Sofie mesmo isolada
acaba tendo um namorado...
O desenrolar destes tópicos
acima não serei estraga prazeres, não pretendo traumatizar nenhum leitor,
recomendo o livro é ótimo. O que mais me surpreendeu foi Sofie assumindo que
afastava as pessoas de seu convívio com a forma bruta de lidar com elas, e como
a mãe dela sempre esteve presente e acreditando que tudo não passaria de um
momento ruim. O ápice foi como a Sofie e sua família entra em consenso pra cada
um lidar melhor com as qualidades e defeitos do outro.
Este livro nos ensina
muito, não só a perdoar como a aprender a se colocar no lugar do outro. Se o
REINO DAS VOZES QUE NÃO SE CALAM é um “delírio” ou não creio que isto fica ao
encargo do leitor, porém peço perdão às autoras porque minha formação não me
permitiu ver de outra forma. Mas quero que tanto elas como os leitores saibam
que amei o livro, já comecei a ler o segundo, mas como tenho muito trabalho ele
está na pilha esperando sua vez... Aguardem
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