sábado, 13 de agosto de 2016

RESENHA: COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ


Ficha técnica

Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Ano: 2016 – RJ
Gênero: romance inglês, drama, literatura estrangeira.
IBSN: 978-85-8057-815-7

Will tem a vida bem sucedida, um relacionamento que lhe satisfaz, um acidente faz tudo ruir, além de fazer com que ele se torne totalmente dependente de outra pessoa para executar as tarefas mais simples e corriqueiras como comer, ir ao banheiro, entre outras.
De outro lado temos Louisa, que não se permite sonhar e lutar pelos seus sonhos, ficou presa quanto às provisões financeiras da casa, em ter que ajudar com o sustento da família e nisto os anos se passam e ela não sai da rotina trabalho x casa, além de que sua única distração e saída social era ir trabalhar, logo trabalhar era prazeroso e não um sacrifício levando em conta sua restrita e limitada vida por conta da sua dedicação exclusiva a família. Seu namorado é apenas mais um que ela faz a vontade, a forma como se coloca perante as pessoas é de grande submissão e porque perguntar o que de fato ela quer ou gosta, já que ela mesma não luta nem demostra ambição para com as suas realizações e conquistas.
A vida faz com que os dois tenham que conviver um porque precisa dos serviços de Louisa e ela porque precisa do seu salário para ajudar a manter a família que passa por uma crise financeira.
Porém tem um elemento que ambos não levam em conta, o quanto um acaba completando o outro e ensinando pequenas-grandes coisas nunca vividas, diria que são alma que se completam.
Creio que o ponto mais complexo: é quando Clark como Will sempre a chamou além de terem se apaixonado e cultivado um afeto tão forte entre si que quando ela descobre os projetos não muito bons de Will. Gera uma frustração e um sentimento de traição, mas também um desejo incontrolável de provar que viver ainda vale a pena mesmo com limitações.
Porém Will deixa claro que as dores no corpo o incomodam, a limitação também, mas deseja-la e não poder ter Clark do jeito que ele ousou num momento de “fraqueza” desejar, sonhar como a vida dele poderia ser menos complexa. Isso faz dele uma pessoa que a dor da limitação de seus sonhos e desejos o condene a única solução racional...
Ainda Will tinha todo um suporte de médicos, fisioterapeutas, cuidadores etc. Sua condição financeira e de sua família permitia e quem fica tetraplégico e não possui tantos recursos?
Temos que relevar também que a dor não é algo que possa ser medido, pois a mesma situação para pessoas diferentes geram reações diferentes.
Tem muitas situações embaraçosas, hilárias e também interessantes e deixo você, degustar sozinho e tirar deste livro muitas lições valiosas para o VIVER. Eu não comentei antes e não fiz questão de dar enfoque, é importante pensar no sentimento de pena e no preconceito que a sociedade descaradamente faz distinção para cadeirantes e não cadeirantes.





sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Press-Release

Ficção fantástica aborda a origem dos jogos de tabuleiros


E se os jogos de tabuleiros, criados desde os tempos imemoriais, tivessem um ancestral em comum e partilhassem de uma única tábula? E se jogos como o xadrez, o ludo, o senet e diversos outros originados no Oriente, e que ganharam o mundo, fossem o resultado de um tabuleiro primordial artesanalmente pensado por magos de um conselho real?
Esse é o mote de QU4DRI — O Tabuleiro Mágico, a primeira ficção fantástica escrita por Ednei Procópio nos intervalos de seu trabalho enquanto editor, e que traz ao público leitor uma visão inédita sobre a origem dos jogos de tabuleiro.
Criado por Ednei Procópio, um dos maiores editores especialistas em livros digitais do País, inspirado nos mais antigos passatempos da humanidade, QU4DRI — O Tabuleiro Mágico, não é só uma ode aos ancestrais boardgames mas é, antes de tudo, um convite à imersão em um universo místico.

Os mistérios que rondam o Reino dos Quatro Cantos do Mundo

O Rei dos Quatro Cantos do Mundo parece não só ter se ausentado do trono, mas deixado aos seus súditos uma herança de incertezas. Para complicar ainda mais a transição da regência, o concílio responsável por ungir um novo monarca, formado por uma quadríade de magos, entrou em desacordo sobre o processo de coroação de um sucessor.
QU4DRI — O Tabuleiro Mágico narra eventos de um mundo isolado, em um universo paralelo, por uma magia incomensurável. Forças ocultas instauraram o caos e batalhas sem precedentes desolarão um Reino que sempre viveu tranquilamente da fabricação artesanal e da exportação dos inocentes jogos de tabuleiro.



A busca por um artefato lendário

Uma influente professora da Escola de Jogos da Magia, situada na Província Real de Grimoire, foi convocada pelo então monarca do Reino dos Quatro Cantos do Mundo para integrar uma comitiva cujo destino e missão são cercados por mistérios.

Por motivos ainda desconhecidos, a professora não retorna de sua convocação e seu desaparecimento vira sofrimento para a família. Em especial para seu companheiro, um súdito que trabalha a serviço do Reino e que ganha a vida como escriba na Biblioteca de Grimoire.

Em QU4DRI — O Tabuleiro Mágico é o próprio Escriba Real quem narra suas peregrinações na busca da verdade sobre o desaparecimento de sua amada esposa. Escriba está se redescobrindo em uma jornada de esperança, aventuras e de novos aprendizados. Conhecimentos ancestrais, porém, mudarão dramaticamente seu modo de compreender o mundo.

A busca por um tabuleiro mágico

O Escriba da Biblioteca Real da Província de Grimoire aprendeu, com seu Mestre, que sempre que buscamos por algo, é algo que acaba por nos encontrar.

Na busca pela verdade sobre o desaparecimento de sua amada esposa, cujo paradeiro é um enigma, Escriba descobre uma sociedade secreta influente e destemida. Criada por Sábios da Antiguidade, a Ordem dos Magos Supremos está envolvida na manipulação de artefatos mitológicos, em especial um tabuleiro mágico, capaz de instaurar uma nova dinastia no Reino dos Quatro Cantos do Mundo.

Às sombras de uma revolução, cercado por questões existenciais, Escriba testemunhará o emergir de um novo mundo, sombrio e desumano, devastado por uma iminente guerra.