RESENHA:
A PROFECIA DO PÁSSARO DE FOGO.
Ficha técnica
Tradução: Flavia Souto
Maior
Editora: Seguinte
Ano: 2016 – SP
Livro 1 da trilogia
Echo
Gênero: ficção juvenil,
literatura juvenil, literatura fantástica.
ISBN:
978-85-65765-97-8
Estou
triste, não sei como acaba a grande missão que Echo foi designada. Vocês da
editora podem me dizer que sempre soube que este livro é parte inicial de uma
saga de três livros. Mas imaginei que lidaria melhor com a pausa na trama, o
livro é muito envolvente e com uma carga simbólica enorme.
O
que significa que foi um prazer pessoal e profissional de ler, me envolveu
tanto que minha mãe que não sabia de nada que acontece no livro, durante nossas
conversas citava situações que o livro abrange. Vou confessar li duas vezes
porque não conseguia dizer até breve para alguns personagens...
Agora
que confessei meu crime, porque até meus familiares estranharam o tempo que
permaneci com o mesmo livro, eu leio relativamente rápido, neste período fiquei
gripada, ou seja, frágil e carente precisando de um príncipe dragão – Caius para
me consolar, uma amiga fiel para me fazer chá e uma grande missão a ser
cumprida.
Não
estou confusa, mas como a minha situação favoreceu, eu me coloquei no lugar de
Echo uma garota humana que vivia com seus “amigos”, os livros, até ser
descoberta por Ala um ser que é a mistura de um ser hibrido com um ser mítico e
com humanos juntando uma pitada de magia.
Eu
e Echo temos muitas coisas em comum, somos altamente ligadas aos livros desde
pequenina, ela era muito diferente dos habitantes do ninho de Ala, sou única filha
mulher entre mais dois homens mais novos e sou considerada muito excêntrica
como a protagonista, pois tenho hábitos muitos diferentes que minha família. Echo
mesmo convivendo muito tempo com os avicen também não era bem aceita e era
tolerada. Ala é quem fazia a conciliação entre os habitantes e Echo.
Mas
Ala também sonhava com o comprimento da profecia do pássaro de fogo para que os
avicen vivessem em paz com os darkirins, o início do livro é a forma que a
autora muito sabiamente definiu cada raça suas habilidades, fragilidades, e o
que foi de grande importância para compreender muitas situações que serão
vividas na sua busca ao pássaro de fogo.
Essa
busca produz no leitor uma adrenalina singular, você não quer que a aventura
acabe e se acabar queremos um fim não uma pausa... Mas terminando de escrever
vou comer uma barra de chocolate para deixar minha ansiedade dormindo até a
chegada do próximo livro...
Pensando
no que simboliza as aves, as aves além de poderem voar, no caso dos avicens
eles se transportam através da magia, voar é o que o ser humano sempre buscou
fazer com seu corpo sem uso de qualquer instrumento (avião, asa delta). Dragão fabrica
fogo por si mesmo, como defesa, outro objeto de desejo que fez o homem sempre sonhar
em produzir por si mesmo.
Curioso,
e mais curioso é que foram aliados no passado e depois por motivo desconhecido
se tornaram grandes inimigos, diria inimigos mortais, e tanto Ala que incentiva
a busca da profecia do pássaro de fogo, como Echo e o Caius (príncipe dragão)
junto com uns amigos que vão se agrupando para solucionar essa aventura que
somente começou...
Mesmo
muitos segredos estão sendo revelados temos que pensar de forma ampla e
entender que ainda faltam peças para completar a história que alguns diziam ser
apenas um mito.