quarta-feira, 25 de maio de 2016

RESENHA: A PROFECIA DO PÁSSARO DE FOGO.


Ficha técnica

Autora: Melissa Grey
Tradução: Flavia Souto Maior
Editora: Seguinte
Ano: 2016 – SP
Livro 1 da trilogia Echo
Gênero: ficção juvenil, literatura juvenil, literatura fantástica.
ISBN: 978-85-65765-97-8                           


Estou triste, não sei como acaba a grande missão que Echo foi designada. Vocês da editora podem me dizer que sempre soube que este livro é parte inicial de uma saga de três livros. Mas imaginei que lidaria melhor com a pausa na trama, o livro é muito envolvente e com uma carga simbólica enorme.
O que significa que foi um prazer pessoal e profissional de ler, me envolveu tanto que minha mãe que não sabia de nada que acontece no livro, durante nossas conversas citava situações que o livro abrange. Vou confessar li duas vezes porque não conseguia dizer até breve para alguns personagens...
Agora que confessei meu crime, porque até meus familiares estranharam o tempo que permaneci com o mesmo livro, eu leio relativamente rápido, neste período fiquei gripada, ou seja, frágil e carente precisando de um príncipe dragão – Caius para me consolar, uma amiga fiel para me fazer chá e uma grande missão a ser cumprida.
Não estou confusa, mas como a minha situação favoreceu, eu me coloquei no lugar de Echo uma garota humana que vivia com seus “amigos”, os livros, até ser descoberta por Ala um ser que é a mistura de um ser hibrido com um ser mítico e com humanos juntando uma pitada de magia.
Eu e Echo temos muitas coisas em comum, somos altamente ligadas aos livros desde pequenina, ela era muito diferente dos habitantes do ninho de Ala, sou única filha mulher entre mais dois homens mais novos e sou considerada muito excêntrica como a protagonista, pois tenho hábitos muitos diferentes que minha família. Echo mesmo convivendo muito tempo com os avicen também não era bem aceita e era tolerada. Ala é quem fazia a conciliação entre os habitantes e Echo.
Mas Ala também sonhava com o comprimento da profecia do pássaro de fogo para que os avicen vivessem em paz com os darkirins, o início do livro é a forma que a autora muito sabiamente definiu cada raça suas habilidades, fragilidades, e o que foi de grande importância para compreender muitas situações que serão vividas na sua busca ao pássaro de fogo.
Essa busca produz no leitor uma adrenalina singular, você não quer que a aventura acabe e se acabar queremos um fim não uma pausa... Mas terminando de escrever vou comer uma barra de chocolate para deixar minha ansiedade dormindo até a chegada do próximo livro...
Pensando no que simboliza as aves, as aves além de poderem voar, no caso dos avicens eles se transportam através da magia, voar é o que o ser humano sempre buscou fazer com seu corpo sem uso de qualquer instrumento (avião, asa delta). Dragão fabrica fogo por si mesmo, como defesa, outro objeto de desejo que fez o homem sempre sonhar em produzir por si mesmo.
Curioso, e mais curioso é que foram aliados no passado e depois por motivo desconhecido se tornaram grandes inimigos, diria inimigos mortais, e tanto Ala que incentiva a busca da profecia do pássaro de fogo, como Echo e o Caius (príncipe dragão) junto com uns amigos que vão se agrupando para solucionar essa aventura que somente começou...
Mesmo muitos segredos estão sendo revelados temos que pensar de forma ampla e entender que ainda faltam peças para completar a história que alguns diziam ser apenas um mito.






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