RESENHA:
DIAS DE CHUVA
Ficha técnica
Autora: Carolina
Mancini
Editora: Estronho
Gênero literário:
drama, literatura nacional, literatura fantástica, ficção.
ISBN: 978-85-64590-94-6
A cada parágrafo além
de ser uma leitura que prende o leitor, nos apresenta novas situações que deixa
o leitor pensativo e surpreso como a autora consegue criar tanta situação complexa.
O livro trata de princípios
que seguem a humanidade desde os primórdios: o bem x o mal, que tudo quando é
conquistado com facilidade há um preço pela falta de esforço, famosa lei do
retorno.
O mal não vem nos
atentar de forma desgrenhada e feia, mas ao contrário ele é sedutor, belo,
porque senão como conseguiria ludibriar aos que permitem por fragilidade e
falta de fé, serem possuídos e conduzidos por aquele que veio dividir o mundo.
Mas o que me deixou triste
e ao mesmo tempo sei que é uma realidade, a protagonista inicialmente por amor
aceita a vida errônea de seu amado, conseguindo se livrar das garras do
encardido que por maldade a deixou só, ela ao invés de viver o amor que venceu
deixou seu coração ficar cheio da amargura, ouso dizer que ela se igualou a
quem tanto odiou por faze-lá sofrer...
Como um livro com o
titulo de dias de chuva pode conter tanta informação... Também me surpreendi...
Confesso que não esperava nada do que fui magicamente transportada para o
universo criado pela autora que não assusta e sim vai apresentando aos poucos situações
novas e deixando o leitor já encantado pelo universo que não conseguirá
abandonar até saber o fim.
Quando certa vez passei
por uma situação muito difícil, minha mãe disse: “cuidado! Para não deixar os porquês
te consumir, e veja tem que fazer uma escolha ou lutar pela saúde de seu filho
que é um bebê, ou sentar na cruz e chorar, porém lutar não significa que não possa
chorar porque você deve lembrar que mesmo sendo mãe é gente e está sofrendo.”.
Essa fala mudou minha
vida. Pena que a protagonista tenha vivido tantas amarguras e deixado seu coração
endurecido. Quando foram alerta-lá já era tarde demais, é Julia talvez não conseguisse
ouvir os sinais que no seu caminho foram lhe dizendo que estava endurecendo
demais.
Ou talvez ela
precisasse de uma sacudida como minha mãe fez comigo assim que tinha sido
notificada que meu filho de 35 dias deveria ser operado ontem porque corria
risco de vida, e que deveria me preparar para o pior.
É Júlia além de uma mãe
dura num momento duro eu sempre tive fé, uma frase famosa, mas que comigo é
real: “... quem me segurou foi Deus!”.
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