quinta-feira, 17 de novembro de 2016

PRIMEIRAS IMPRESSÕES DO LIVRO: BORBOREMA


Ficha técnica
Autora: Leticia Godoy
Editora: Arwen
Ano: 2016 – SP
Gênero literário: romance, policial, ficção, drama.
ISBN: 978-85-68255-76-3

Tem situações que são tão tristes e caóticas que quando relatam que elas aconteciam no passado ainda suportamos, mas depois de tanta evolução tecnológica e conhecimento de comportamento humano observamos que as pessoas ainda não sabem convivem em harmonia, o que acaba sendo uma grande perda para humanidade, pois sempre podemos aprender.
Voltando as situações caóticas tem duas delas que por acaso estão no livro, mas eu ainda conversava com minha mãe está semana e dizia que não me conformo como ainda ocorre violência doméstica com um agravante de que também no livro há o relato de abuso sexual de menor, que infelizmente o culpado é alguém próximo da família ou é um familiar.
Quando comentava recentemente com minha mãe sobre acontecimentos que o tempo passa e parece que as pessoas ao invés de diminuir o índice de acontecimentos, ao contrario aumenta, um grito de socorro do ser humano, pois não consegue administrar tamanho conhecimento e seus desejos ou instintos.
 Há mais de 100 anos atrás um cara já nos havia alertado sobre a possível guerra interna entre o desejo e o que é permitido, no caso é Freud quando ele começa a elaborar sua teoria. Mas parece que não foi muito aceito naquela época e parece que ainda hoje em dia não se faz relevante o conhecimento que ele nos deixou.
Retomando, é que são tantas questões deste que de forma apropriada vem abordar uma temática de quanto cuidado devemos ter ao colocar alguém para frequentar nossa casa, nosso lar é sagrado, ainda mais se nele temos nossos presentes do Papai do Céu – filho(s).
Não podemos também de esquecer que além de proteger nossos herdeiros temos que estar com as anteninhas de alerta ligadas o tempo todo, desconfiando de tudo e todos, observação total e criar uma relação de unidade e verdade para que sempre possa haver transparência entre mãe e filho(s). Quando me refiro ás anteninhas atenção sempre redobrada para saber o que está acontecendo é o que realmente vós relatado. Por exemplo: o período que seu tesouro fica na escola que tal observar o comportamento de como essa criança retorna, se gosta de ir à escola, se repentinamente muda afinal nem tudo as crianças sabem nomear que ocorre com elas.
Eu sou mãe e deixo minhas anteninhas sempre ligadas, não quero ter que ver meu tesouro pagar o preço do meu descuido, mas também temos que ver não se pode poupar seu filho de sofrer porque senão não haverá crescimento. Porém tem sofrimentos que não são necessários serem vividos para crescer.
Bel é corajosa e não se vincula afetivamente com ninguém porque teve que viver na pele cedo demais, o que anteninhas ligadas poderiam prevenir. O destino prega uma peça nela porque ela tem que lidar sem piedade com casos onde as vitimas são pequeninas e não foram ouvidas – não acreditaram no que era dito.
Quanto deve ser difícil porque ao mesmo tempo tem sua história que ela finge que esqueceu permanecer vivendo com os traumas como se nada houvesse acontecido. Repentinamente tem que subitamente ir visitar sua família que parece precisar dela. Que mistura de sentimentos! Que coragem!
Que curiosidade... É muita coisa acontece... , mas é preciso ler e conhecer BORBOREMA.
Sejam bem-vindos!




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