segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

RESENHA: DELÍCIA, DELÍCIA (CLUBE DO CUPCAKE).

Ficha técnica
 
Autora: Donna Kauffman
Editora: Valentina
Ano: 2016 – RJ
Gênero literário: romance americano, literatura estrangeira.
IBSN: 978- 85-65859-96-7

Vou ser propositalmente redundante, pois foi divertido e delicioso ler este livro, ver a briga de cão e gato de Lani e seu ex-chefe e grande amor Baxter.
Onde quando você menos espera surge um novo acontecimento e muda toda dinâmica que se apresenta, mas o mais interessante como mesmo sendo um romance ele tem proximidade com a realidade e como vivemos.
Quem não se surpreendeu com o aparecimento de um grande amor que magoou e que depois de outras situações fez com que sua percepção da realidade mudasse. Eu vivi isso.
Sempre amei SP, quando vim morar em Campinas sofri muito não conhecia ninguém, não tinha meus lugares de preferencia e hoje estranho tanto quando vou até SP visitar meus familiares, é curioso para mim até o ar é diferente.
Passaria anoite elencando as diferenças, porém tem coisas que SP não perde para nenhuma cidade do país.
As aventuras culinárias de Lani, sua criatividade, e como ela foi conquistando aos que lá moram. O que chega a ser curioso é como uma leitura deliciosa e viciante como chocolate com café pode fazer com quem tem em suas mãos o livro.
Ainda não ousei a fazer as receitas que em minha opinião foram generosamente partilhadas conosco leitores pela autora, porque temo me decepcionar e quero ficar com as imagens divertidas que minha imaginação criava em especial no momento de terapia culinária via telefone e depois pessoalmente onde creio que foi como surgiu o clube do cupcake.

Recomendo! Não posso deixar de indicar que para entrar no clima fiquem com café em mãos e chocolate ou como fiz bolacha para pesar menos a consciência.
RESENHA: UM AMOR EM BARCELONA

Ficha técnica
Autora: Lavínia Rocha
Editora: D´ Plácido
Ano: 2016 – BH
Edição: três
Gênero literário: romance, literatura juvenil, literatura nacional.
ISBN: 978-85-8425-288-6

Isabela visita frequentemente seu pai em Barcelona, mas por causa do cargo que ele exerce e como todo pai tem uma grande preocupação com a segurança da filha sendo que ela acaba não tendo chance de se divertir nas férias que anualmente passa ao lado do seu pai.
Curioso é que neste ano por saber do desgosto de ir visitar o pai pensa em ficar num hotel junto com um colega e sua noiva que também tem a filha indo visita ló, o restante das aventuras deixo o gostinho para os leitores descobrirem...
Deliciosa aventura...
Além de que como mãe consigo repensar para me autoanalisar e me policiar para não sufocar meu filho por ama-lo, também tem o fato que devemos preparar nossos filhos para saber viver, ter atitudes autônomas e mesmo assim educar nunca acaba...


RESENHA: DIAS DE CHUVA

Ficha técnica
Autora: Carolina Mancini
Editora: Estronho
Ano: 2016 – PR
Gênero literário: drama, literatura nacional, literatura fantástica, ficção.
ISBN: 978-85-64590-94-6

A cada parágrafo além de ser uma leitura que prende o leitor, nos apresenta novas situações que deixa o leitor pensativo e surpreso como a autora consegue criar tanta situação complexa.
O livro trata de princípios que seguem a humanidade desde os primórdios: o bem x o mal, que tudo quando é conquistado com facilidade há um preço pela falta de esforço, famosa lei do retorno.
O mal não vem nos atentar de forma desgrenhada e feia, mas ao contrário ele é sedutor, belo, porque senão como conseguiria ludibriar aos que permitem por fragilidade e falta de fé, serem possuídos e conduzidos por aquele que veio dividir o mundo.
Mas o que me deixou triste e ao mesmo tempo sei que é uma realidade, a protagonista inicialmente por amor aceita a vida errônea de seu amado, conseguindo se livrar das garras do encardido que por maldade a deixou só, ela ao invés de viver o amor que venceu deixou seu coração ficar cheio da amargura, ouso dizer que ela se igualou a quem tanto odiou por faze-lá sofrer...
Como um livro com o titulo de dias de chuva pode conter tanta informação... Também me surpreendi... Confesso que não esperava nada do que fui magicamente transportada para o universo criado pela autora que não assusta e sim vai apresentando aos poucos situações novas e deixando o leitor já encantado pelo universo que não conseguirá abandonar até saber o fim.
Quando certa vez passei por uma situação muito difícil, minha mãe disse: “cuidado! Para não deixar os porquês te consumir, e veja tem que fazer uma escolha ou lutar pela saúde de seu filho que é um bebê, ou sentar na cruz e chorar, porém lutar não significa que não possa chorar porque você deve lembrar que mesmo sendo mãe é gente e está sofrendo.”.
Essa fala mudou minha vida. Pena que a protagonista tenha vivido tantas amarguras e deixado seu coração endurecido. Quando foram alerta-lá já era tarde demais, é Julia talvez não conseguisse ouvir os sinais que no seu caminho foram lhe dizendo que estava endurecendo demais.
Ou talvez ela precisasse de uma sacudida como minha mãe fez comigo assim que tinha sido notificada que meu filho de 35 dias deveria ser operado ontem porque corria risco de vida, e que deveria me preparar para o pior.
É Júlia além de uma mãe dura num momento duro eu sempre tive fé, uma frase famosa, mas que comigo é real: “... quem me segurou foi Deus!”.






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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

RESENHA: NOVAMENTE VOCÊ


Ficha técnica
Autora: Juliana Parrini
Editora: Suma das letras
Ano: 2016 – RJ
Gênero literário: ficção, literatura juvenil, romance.
ISBN: 978-85-5651-013-6


Quem não conheceu ou conhece alguém que por viver algo tão traumático modifica seu eu, se fecha, ou porque não dizer cria um ego auxiliar, mas no fundo faz tudo que anteriormente não fazia e acreditava que foi o que favoreceu sua adversidade, o que gerou toda geleira no seu ego real.
Maria Rita ou Miah como atualmente gosta de ser chamada, mas por motivos pessoais e de grande importância faz com que ela precise retornar para sua cidade e país natal, porém não contava que seu passado que ela imaginava tinha sido esquecido com o tempo, ou estivesse adormecido viesse lhe encontrar e cobrasse a conta de todo esse tempo.
Já Leonardo seu ex-marido teve a vida modificada por conta de algumas atitudes aparentemente egoístas de Miah, sua mãe, irmãs e pai também estão totalmente diferentes e mudados. Além de que a nossa protagonista deverá reviver o passado, presente conturbado e ainda um futuro muito singular e nada invejável.
Porém existem paradigmas que ficaram encouraçados e para que todos possam de fato viver, deverá reviver o passado enfrentando os medos particulares de cada um e depois descobrir se o que sentiam e viveram era amor ou paixão. Amar é uma decisão e perdoar também... Qual ação é mais nobre não sei dizer, mas sei que são ações que se complementares.
Como não dizer que isso é algo que vivenciamos na vida fora dos livros? Pode ser que o nome e motivos sejam diferentes, mas certamente a autora foi sensível e abordou uma temática muito real.
Além de falar das questões de traições e relacionamentos sem sentimentos, ou relacionamentos focados a interesses financeiros, traições explorações e sequestros tanto da alma como da vida como um todo, assim exploração sexual.
É a autora foi muito competente de abranger tantas temáticas de forma leve e pueril, mas sem jamais de dar o devido valor aos movimentos tão cativante do casal Maria Rita e Leonardo.
Está curioso? Que tal ler e depois poder refletir com os aspectos aqui citados e tenho certeza que encontrará outros.










RESENHA: ENTRE VIDA – KIARA


Ficha técnica

Autora: Juliana Leite
Editora: Lotus
Ano: 2015 – MG
Saga: entre vidas vol. 1
Gênero literário: literatura brasileira, mitologia grega, mitologia celta, fantasia, drama.
ISBN: 978-85-69207-02-3

Kiara foi para um lugar onde existia uma “escola” para se tornar sacerdotisa e seu retorno para sua terra natal não foi como imaginava, voltar para Atlântida porque seus pais haviam sidos assassinados a sangue frio e Kiara precisava retornar para ajudar seu irmão a governar.
Porém quando chega ela percebe que seu reino está mais necessitado de auxilio do que ela previa, ela consegue matar a saudade dos que lhe são queridos, e também descobre que um dos conselheiros quer tudo menos o bem de Atlântida.
Como seu irmão está cegamente apaixonado, e sua postura é muito fácil de ser manipulado, e quando Kiara começa a sem meias palavras agir deixando claro em quem ela confia e quem ela não confia.
Durante toda a leitura observa-se a postura firme e sempre presente da Kiara em especial após a fuga de seu  irmão ter fugido com seu grande amor e ter sido capturado pelos principais rivais.
Mas também Kiara teve que aprender a confiar nas habilidades dos outros e em outras pessoas, o que não é algo muito comum. Uma aventura que faz o leitor perder o folego teve alguns momentos que eu ia dormir porque minha vista não conseguia mais ficar aberta, e mesmo assim minha cabeça ficava pensando as próximas aventuras deste pequeno grande grupo que aprende a usar a habilidade de cada integrante.
Até os conhecimentos adquiridos anteriormente...
Os detalhes das aventuras deixam você, querido leitor (a) desvendar este delicioso mistério sozinho, aparentemente porque junto de ti estará todos que já leram, e poderá verificar como usar suas ações para ensinar e fortalecer o outro, quanta importância isso tem não somente nas histórias de ficção como esta, mas na vida real.
O que dizemos e orientamos quem amamos tem grande valor quando se faz apenas com palavras, principalmente sendo de sabedoria e com estudo de comportamento humano. Este valor aumenta quando seu pupilo verifica que sua orientação também tem valor para seu mestre, porque ele atua de forma semelhante a como lhe instruía.
Dizemos popularmente: “que nossas ações testemunhem o que falamos...” ·.
Kiara também descobre sobre sua origem que não é como lhe haviam contado como sua coragem e ousadia incentiva seu irmão a ter coragem de não abdicar o trono.
Vou parar por aqui porque já estou com saudades dessa mulher.




PRIMEIRAS IMPRESSÕES DO LIVRO: BORBOREMA


Ficha técnica
Autora: Leticia Godoy
Editora: Arwen
Ano: 2016 – SP
Gênero literário: romance, policial, ficção, drama.
ISBN: 978-85-68255-76-3

Tem situações que são tão tristes e caóticas que quando relatam que elas aconteciam no passado ainda suportamos, mas depois de tanta evolução tecnológica e conhecimento de comportamento humano observamos que as pessoas ainda não sabem convivem em harmonia, o que acaba sendo uma grande perda para humanidade, pois sempre podemos aprender.
Voltando as situações caóticas tem duas delas que por acaso estão no livro, mas eu ainda conversava com minha mãe está semana e dizia que não me conformo como ainda ocorre violência doméstica com um agravante de que também no livro há o relato de abuso sexual de menor, que infelizmente o culpado é alguém próximo da família ou é um familiar.
Quando comentava recentemente com minha mãe sobre acontecimentos que o tempo passa e parece que as pessoas ao invés de diminuir o índice de acontecimentos, ao contrario aumenta, um grito de socorro do ser humano, pois não consegue administrar tamanho conhecimento e seus desejos ou instintos.
 Há mais de 100 anos atrás um cara já nos havia alertado sobre a possível guerra interna entre o desejo e o que é permitido, no caso é Freud quando ele começa a elaborar sua teoria. Mas parece que não foi muito aceito naquela época e parece que ainda hoje em dia não se faz relevante o conhecimento que ele nos deixou.
Retomando, é que são tantas questões deste que de forma apropriada vem abordar uma temática de quanto cuidado devemos ter ao colocar alguém para frequentar nossa casa, nosso lar é sagrado, ainda mais se nele temos nossos presentes do Papai do Céu – filho(s).
Não podemos também de esquecer que além de proteger nossos herdeiros temos que estar com as anteninhas de alerta ligadas o tempo todo, desconfiando de tudo e todos, observação total e criar uma relação de unidade e verdade para que sempre possa haver transparência entre mãe e filho(s). Quando me refiro ás anteninhas atenção sempre redobrada para saber o que está acontecendo é o que realmente vós relatado. Por exemplo: o período que seu tesouro fica na escola que tal observar o comportamento de como essa criança retorna, se gosta de ir à escola, se repentinamente muda afinal nem tudo as crianças sabem nomear que ocorre com elas.
Eu sou mãe e deixo minhas anteninhas sempre ligadas, não quero ter que ver meu tesouro pagar o preço do meu descuido, mas também temos que ver não se pode poupar seu filho de sofrer porque senão não haverá crescimento. Porém tem sofrimentos que não são necessários serem vividos para crescer.
Bel é corajosa e não se vincula afetivamente com ninguém porque teve que viver na pele cedo demais, o que anteninhas ligadas poderiam prevenir. O destino prega uma peça nela porque ela tem que lidar sem piedade com casos onde as vitimas são pequeninas e não foram ouvidas – não acreditaram no que era dito.
Quanto deve ser difícil porque ao mesmo tempo tem sua história que ela finge que esqueceu permanecer vivendo com os traumas como se nada houvesse acontecido. Repentinamente tem que subitamente ir visitar sua família que parece precisar dela. Que mistura de sentimentos! Que coragem!
Que curiosidade... É muita coisa acontece... , mas é preciso ler e conhecer BORBOREMA.
Sejam bem-vindos!




sexta-feira, 21 de outubro de 2016

RESENHA: ONDE FICA O PARA SEMPRE


Ficha técnica

Autora: Mayra Carvalho
Editora: Dragon editorial
Ano: 2016 – RJ
Gênero literário: literatura brasileira, romance, drama.
ISBN: 978-85-69030-20-1

Numa linguagem pueril juntamente com poesia a autora suaviza a temática do livro que tem uma grande importância, abordar o assunto de forma que não seja apenas causar pânico e desequilíbrio no leitor. Mas pelo contrario da forma que a autora se expressa gera no leitor um momento de reflexão sobre vida e morte.
Deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, se encaixa perfeitamente no contexto de Olivia, o consolo que o “destino” trouxe para ela e para o seu parceiro de luto Vinicius é aquela máxima que ao ajudar o outro, se é ajudada.
Cada um com sua historia ambos tendo que viver um luto indesejado, quem quer perder um ente querido?
Curiosamente ao finalizar a leitura deste belíssimo livro perdi um grande amigo da família, enquanto me dirigia ao cemitério para participar e consolar uma amiga muito querida, que tinha o esposo falecido há quase um dia, no trajeto eu finalizei a leitura deste livro o que além da minha fé na eternidade (ou diria O PARA SEMPRE) finalizando as ultimas 20 páginas do livro meu coração se encheu de paz apesar da situação delicada que me encontrava.
Isto que mobilizou a autora e como ela soube fazer além de sensibilidade chama se também consciência moral, e o cuidado de que ela teve em forma de preocupação de ajudar as pessoas a terem competência emocional de lidar com situações extremas, como neste caso além do luto tem o câncer, uma doença que vem aos poucos atingindo nossa população, e aos nossos amigos (como no caso do sepultamento que me dirigi).
Tenho certeza que a autora quis escrever este livro para mostrar formas de consolo para o que temos de mais certo, pois desde o momento inicial da nossa existência – vida já começou a morrer para a mesma, pois cada um tem (segundo minha fé católica apostólica romana) uma missão a cumprir aqui neste plano terrestre para poder conforme sua conduta, ir para o céu, como a autora chama de O PARA SEMPRE...



RESENHA: QUANDO O AMOR BATER À SUA PORTA


Ficha técnica
Autora: Samanta Holtz
Editora: Arqueiro
Ano: 2016 – SP
Gênero: literatura nacional, romance, drama.
ISBN: 978-85-8041-597-1

Qual menina nunca sonhou com um príncipe vindo em sua direção para salva-la?
Parece algo impossível talvez sim, talvez não... Depende do ponto de vista.
Se observarmos uma mulher bem sucedida, com a vida toda preenchida de um vazio sistemático, onde não havia espaço para amar e ser amada. O medo de bagunçar o “esquema” é tão grande que fez com que Malu se afastasse até fisicamente, morando mais retirado da cidade com a frágil desculpa de que precisa de tranquilidade para escrever.
Nas voltas que o destino brincalhão faz com Malu, lhe entrega um ser frágil e estranho, mas que necessita de ajuda. Neste auxilio ela acaba sendo ajudada, quando ele veio para arrumar o jardim e o quartinho da bagunça não é que acaba organizando a vida organizada demais que Malu tinha.
Quem nunca esteve tão vazio e ao se abrir a caridade está lhe presenteia com tanta generosidade fazendo até seus sonhos mais secretos serem realizados. Como o de Malu que as escondidas lia a coluna do Dr. Love. ...
Quantas vezes desmerecemos nossas conquistas porque não foram aplaudidas pelos outros, mas se foram feitas com o coração e a alma mesmo que não tenha tido a audiência que fora desejada, permaneça nesta direção porque a árvore precisa de tempo para crescer e por consequência produzir frutos, os primeiros são pequenos e talvez não muito saborosos... Mas com perseverança colherá frutos únicos de qualidade admirável.
Quem diz que pode viver ser amar e sem ser amado (a), é porque nunca foi presenteado por Deus. Em toda mulher ainda vive, aquela menina que um dia desejou ser uma princesa e que seu príncipe também tivesse a hombridade de lhe salvar?
Quem não queria estar no lugar de Malu? Por mais susto que tenha passado e aparente desgosto. Todos nós nascemos para ser amados, o difícil é encontrar quem nos entenda nos momentos onde estamos sofrendo, e que tudo se torna um problema.
Amar é uma escolha, entender e perdoar também é uma escolha, mas só é capaz de perdoar quem escolheu amar sem querer nada em troca. Esta segunda escolha valida a primeira. O que nos mostra qual é o verdadeiro amor como o de Malu e Luiz Otávio.
Entenda mais lendo o livro e reflita se você abriria a porta...









sexta-feira, 7 de outubro de 2016

RESENHA: OS PRINCÍPES ENCANTADOS TAMBÉM VIRAM SAPOS


Ficha técnica

Autora: Megan Maxewell
Editora: Objetiva – RJ
Selo: Suma das letras
Ano: 2015
Gênero literário: ficção espanhola, romance, literatura estrangeira.
ISBN: 978-85-8105-289-2


Vou começar pelo comentário que eu ouvi e que me fez refletir: “está capa não é como eu imaginava...”.
Creio que quando se fala em príncipes se associa a castelos, reinados e princesas, nenhuns destes componentes têm na capa, apenas uma linda flor amarela que remete ao Havaí, local que também faz parte da contextualização da história.
Como também este livro tem mulheres reais que são vista como princesas e respectivamente ao seu parceiro que é um homem real, com dilemas reais e que a realeza dos personagens está nas escolhas acertadas. Não são dinheiro, nem ascendência nobre que faz alguém ser príncipe, mas a forma como conduz com caráter e retidão e se for necessário reparar , é a forma mais nobre e correta para condução  do caráter de um nobre.
Confesso que em muitos momentos durante minha leitura me peguei parada, refletindo o que eu faria se estivesse na situação de Cat?
A autora descreve Cat como uma mulher assertiva e que também mesmo que escondida, como muitas de nós vai desabafar com o amigo – travesseiro e lá ficar deixando fluir tudo que tem direito para que consiga ser forte novamente no dia seguinte.
Quantas vezes eu ou você não agimos como Cat, que deixa seu eu mulher está tão fragilizado por varias situações que você levanta prepara o café da manhã, leva seu tesouro a escola (filhos), volta e fica deitada abraçada com o amigo travesseiro porque está passando por situações difíceis e precisa de seus momentos de desabafo. Quando os pequenos retornam parece que está tudo como devia, mas só você sabe como está sendo difícil manter-se de pé.
Ou quantas vezes nós agimos como Terry, lema: diversão acima de tudo. Mas na verdade não está feliz e fica usando da sensualidade para tentar preencher um vazio...
Uma matriarca que vê suas filhas sendo infelizes, mas os “caras” que deveriam se fazer presentes e serem príncipes, também tem seus dilemas próprios e que nem estas donzelas são princesas com sangue azul. Porque em outro momento também erram e como mostrar para estes homens e mulheres que amar é uma escolha e perdoar também.
Isso pode parecer com a descrição da sua vida, mas creia é o conteúdo do livro...
Todos são seres humanos e cometem erros e acertos, porque tem qualidades e defeitos. É complicado receber um telefonema e descobrir de uma forma súbita que seu marido com quem você sempre acreditou ser bem casada e teve filhas lindas. Também tinha outra família em outra cidade na qual ele dizia ir lá a trabalho.
Como reagir? Como contar? Será que fiz algo para facilitar?
O que você faria no lugar de Cat?
Agiria como ela? Puxa, não sabe como ela reagiu?
Então boa oportunidade para ler um livro que vai lhe ensinar muito. Tenho certeza que a vida desta família que terá grandes reviravoltas irá te conquistar.


















quinta-feira, 18 de agosto de 2016

PRESS RELEASE DO LIVRO: “ A SÉTIMA CASA”

Melissa é uma adolescente de vida e hábitos comuns, que mora com a mãe com quem tem uma forte relação de companheirismo e lida com dramas e inseguranças típicos de sua idade. Até seu primeiro contato com o sobrenatural.
Inicialmente ela conhece esse universo através dos sonhos e a experiência que dividia com sua melhor amiga Lisa, que era a única com quem ela sonhava.
Após a partida de amiga, que some misteriosamente, um novo personagem aparece em seus sonhos. Um rapaz sem rosto que a acompanha.
Ao conseguir seu primeiro emprego, ela conhece Sebastian, seu supervisor. De volta aos sonhos, ela descobre ser ele o rapaz sem rosto.
Seus sonhos eram demasiadamente reais e em sua convivência com Sebastian ela apaixona-se por ele. Porém as manifestações passam a se evidenciar quando ela completa 18 anos.
Após uma tentativa frustrada de lhe contar alguma coisa, Sebastian também desaparece. Á prior ela renega suas habilidades pensando estar enlouquecendo. Após aprender a lidar com o que passa a chamar de “dom”, ela começa a projetar-se para outras realidades alternativas quando alguma situação não lhe agrada.
Livro escrito pela autora: Elaine Rossi
Publicado pela Chiado Editora
Possui 397 págs
Gênero literário: literatura nacional, ficção, romance, literatura fantástica.

Breve biografia da autora: cresceu em São Paulo. Formou-se em Administração com ênfase em Marketing. Empreendedora, tornou-se sócia de seu primeiro empregador aos dezenove anos. Atualmente presta consultoria comercial e vive em São Paulo com os filhos. Movida por sua paixão por literatura desde os onze anos, encorajou-se a escrever seu primeiro romance ficcional.
RESENHA: PERSEGUIÇÃO – O ESPELHO DO MONGE


Ficha técnica

Autora: Rosana Dias Vitachi
Editora: Chiado
Saga: O espelho do monge volume II
Ano: 2016 – SP
Gênero: literatura nacional, literatura fantástica.
IBSN: 978-989-51-7272-6

Este segundo momento que complementa a história tratada no “Espelho do Monge”, o foco é a vida de Arthur e Safia, que se conhecem na aventura que começa no primeiro volume, mas que agora toma outras formas.
Eles acabam formando uma família e o que foi conquistado junto ao Rei, às descobertas de cada um transformaram a vida deles. Safia teve a exceção de que ela pudesse encontrar o Rei e esclarecer suas dúvidas através qualquer espelho.
Como Deus falava com José em sonho e por intermédio dos anjos a família de Arthur e Safia passa por suas dificuldades como todos que desejam constituir família onde a verdade e a honestidade sejam normas que regem a condução da família, mas está família também é agraciada e o Rei envia um mensageiro para falar com Arthur fazendo com que ele tome cuidado em determinadas situações (esse mensageiro é o anjo protetor do espelho do monge chamado Seth).
A casualidade faz com que certas vivências de ordem morais como a igreja católica chamam de pecados capitais, como a luxuria é uma das adversidades que este jovem casal, assim como muitos no dia a dia também tem que ter moderação para poder superar e não se magoarem, mas juntos, unidos fazer a família um local de paz e de superação.
O respeito e a sinceridade do jovem casal é um aspecto que além de intrigar evita muita discórdia, mesmo nos momentos onde pensamos melhor não falar, mas como diz o ditado popular: “a mentira feri mais de mil vezes e a verdade uma vez apenas”.
É uma leitura leve e mesmo com muitas adversidades ela flui rápido, e muitas das adversidades que prende a atenção do leitor fazendo com que você queira carregar o livro para todo lugar junto de si (ou até o faça), eu por acaso não fiz isso ok?



  



RESENHA: A CADERNETA VERMELHA

Ficha técnica

Autor: Antoine Laurain
Editora: Alfaguara
Ano: 2016 – RJ
Gênero: ficção francesa, romance, drama, literatura estrangeira.
ISBN: 978-85-5652-013-5
 
Um drama com pitadas de romantismo, junto com algo investigativo, ou seja, um livro que prende o leitor do começo ao fim, fazendo com que o mesmo deseje que o livro não acabe em contra partida fica dividido porque o leitor quer ter ciência de como vai desenrolar a história.
Sou suspeita tem muitos conteúdos que eram segredos meus de desejo que algo semelhante acontecesse... Confesso que o término do livro me gerou uma tristeza e frustração, mas também uma esperança surgiu, porque muitos dos meus desejos podem ocorrer já que outra pessoa escreveu da forma como havia desejado sem nunca ter partilhado estes segredos íntimos com ninguém, nem com minha sombra. Creio que somente Deus tinha conhecimento.
Como uma tragédia pode tornar-se uma fonte de inspiração e alegria, para quem teve sua bolsa com seus pertences mais preciosos roubados e acaba entrando em coma por uma lesão neste roubo. Depois de ter sido viúva acaba encontrando o amor seguro e maduro.
Apesar das pessoas serem na sua maioria sem caráter, agindo sempre por interesses este livro vem nos lembrar de que também existe gente do bem, que fazem caridade ou atos de bondade por ser da índole da própria pessoa.
Como isso nos da um desejo de suspirar e dizer:
 - nem tudo está perdido! E não somente eu vejo o mundo desta forma mais cor de rosa, existe pessoas que também sabem colorir a vida quando ela está toda branca e preta.
Voltando ao livro, é que ele tem muitos conteúdos a serem discutidos e também simbolismos (uma paixão e conteúdo que estudo há muitos anos), que só fascinaram esta leitora que vós escreveis, afinal dentre muitas ações que realizo junto dos livros, ler é o carro chefe, mas além de trabalho sempre foi algo que me traz imenso prazer e realização.
Como ambos protagonistas em momentos diferentes fazem o mesmo raciocínio e vão à busca um do outro curiosamente da mesma forma. Como se um estivesse esperando o outro, ou melhor, um estivera buscando o outro. Além do prazer em degustar café e ler livros sendo que são livros não muito populares, que causam profundo prazer e satisfação ao leitor.







sábado, 13 de agosto de 2016

RESENHA: COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ


Ficha técnica

Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Ano: 2016 – RJ
Gênero: romance inglês, drama, literatura estrangeira.
IBSN: 978-85-8057-815-7

Will tem a vida bem sucedida, um relacionamento que lhe satisfaz, um acidente faz tudo ruir, além de fazer com que ele se torne totalmente dependente de outra pessoa para executar as tarefas mais simples e corriqueiras como comer, ir ao banheiro, entre outras.
De outro lado temos Louisa, que não se permite sonhar e lutar pelos seus sonhos, ficou presa quanto às provisões financeiras da casa, em ter que ajudar com o sustento da família e nisto os anos se passam e ela não sai da rotina trabalho x casa, além de que sua única distração e saída social era ir trabalhar, logo trabalhar era prazeroso e não um sacrifício levando em conta sua restrita e limitada vida por conta da sua dedicação exclusiva a família. Seu namorado é apenas mais um que ela faz a vontade, a forma como se coloca perante as pessoas é de grande submissão e porque perguntar o que de fato ela quer ou gosta, já que ela mesma não luta nem demostra ambição para com as suas realizações e conquistas.
A vida faz com que os dois tenham que conviver um porque precisa dos serviços de Louisa e ela porque precisa do seu salário para ajudar a manter a família que passa por uma crise financeira.
Porém tem um elemento que ambos não levam em conta, o quanto um acaba completando o outro e ensinando pequenas-grandes coisas nunca vividas, diria que são alma que se completam.
Creio que o ponto mais complexo: é quando Clark como Will sempre a chamou além de terem se apaixonado e cultivado um afeto tão forte entre si que quando ela descobre os projetos não muito bons de Will. Gera uma frustração e um sentimento de traição, mas também um desejo incontrolável de provar que viver ainda vale a pena mesmo com limitações.
Porém Will deixa claro que as dores no corpo o incomodam, a limitação também, mas deseja-la e não poder ter Clark do jeito que ele ousou num momento de “fraqueza” desejar, sonhar como a vida dele poderia ser menos complexa. Isso faz dele uma pessoa que a dor da limitação de seus sonhos e desejos o condene a única solução racional...
Ainda Will tinha todo um suporte de médicos, fisioterapeutas, cuidadores etc. Sua condição financeira e de sua família permitia e quem fica tetraplégico e não possui tantos recursos?
Temos que relevar também que a dor não é algo que possa ser medido, pois a mesma situação para pessoas diferentes geram reações diferentes.
Tem muitas situações embaraçosas, hilárias e também interessantes e deixo você, degustar sozinho e tirar deste livro muitas lições valiosas para o VIVER. Eu não comentei antes e não fiz questão de dar enfoque, é importante pensar no sentimento de pena e no preconceito que a sociedade descaradamente faz distinção para cadeirantes e não cadeirantes.





sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Press-Release

Ficção fantástica aborda a origem dos jogos de tabuleiros


E se os jogos de tabuleiros, criados desde os tempos imemoriais, tivessem um ancestral em comum e partilhassem de uma única tábula? E se jogos como o xadrez, o ludo, o senet e diversos outros originados no Oriente, e que ganharam o mundo, fossem o resultado de um tabuleiro primordial artesanalmente pensado por magos de um conselho real?
Esse é o mote de QU4DRI — O Tabuleiro Mágico, a primeira ficção fantástica escrita por Ednei Procópio nos intervalos de seu trabalho enquanto editor, e que traz ao público leitor uma visão inédita sobre a origem dos jogos de tabuleiro.
Criado por Ednei Procópio, um dos maiores editores especialistas em livros digitais do País, inspirado nos mais antigos passatempos da humanidade, QU4DRI — O Tabuleiro Mágico, não é só uma ode aos ancestrais boardgames mas é, antes de tudo, um convite à imersão em um universo místico.

Os mistérios que rondam o Reino dos Quatro Cantos do Mundo

O Rei dos Quatro Cantos do Mundo parece não só ter se ausentado do trono, mas deixado aos seus súditos uma herança de incertezas. Para complicar ainda mais a transição da regência, o concílio responsável por ungir um novo monarca, formado por uma quadríade de magos, entrou em desacordo sobre o processo de coroação de um sucessor.
QU4DRI — O Tabuleiro Mágico narra eventos de um mundo isolado, em um universo paralelo, por uma magia incomensurável. Forças ocultas instauraram o caos e batalhas sem precedentes desolarão um Reino que sempre viveu tranquilamente da fabricação artesanal e da exportação dos inocentes jogos de tabuleiro.



A busca por um artefato lendário

Uma influente professora da Escola de Jogos da Magia, situada na Província Real de Grimoire, foi convocada pelo então monarca do Reino dos Quatro Cantos do Mundo para integrar uma comitiva cujo destino e missão são cercados por mistérios.

Por motivos ainda desconhecidos, a professora não retorna de sua convocação e seu desaparecimento vira sofrimento para a família. Em especial para seu companheiro, um súdito que trabalha a serviço do Reino e que ganha a vida como escriba na Biblioteca de Grimoire.

Em QU4DRI — O Tabuleiro Mágico é o próprio Escriba Real quem narra suas peregrinações na busca da verdade sobre o desaparecimento de sua amada esposa. Escriba está se redescobrindo em uma jornada de esperança, aventuras e de novos aprendizados. Conhecimentos ancestrais, porém, mudarão dramaticamente seu modo de compreender o mundo.

A busca por um tabuleiro mágico

O Escriba da Biblioteca Real da Província de Grimoire aprendeu, com seu Mestre, que sempre que buscamos por algo, é algo que acaba por nos encontrar.

Na busca pela verdade sobre o desaparecimento de sua amada esposa, cujo paradeiro é um enigma, Escriba descobre uma sociedade secreta influente e destemida. Criada por Sábios da Antiguidade, a Ordem dos Magos Supremos está envolvida na manipulação de artefatos mitológicos, em especial um tabuleiro mágico, capaz de instaurar uma nova dinastia no Reino dos Quatro Cantos do Mundo.

Às sombras de uma revolução, cercado por questões existenciais, Escriba testemunhará o emergir de um novo mundo, sombrio e desumano, devastado por uma iminente guerra.



quarta-feira, 29 de junho de 2016



RESENHA: A ESCASSEZ

Ficha técnica
Autora: Vania Araújo
Editora: Scortecci
Ano: 2015 – SP
Gênero: literatura brasileira, política.
ISBN:978-85-366-4129-4


Hoje onde se comenta tanto sobre o que é certo, e o que é errado quanto a atitudes sociais e políticas consideradas adequadas ou inadequadas. Este livro abrange de forma ampla e profunda questões muito essenciais para a existência humana, que antecede a ações sociais e politicas.
O sobreviver em situações sub-humanas é muito mais difícil e complicado do que escolher qual político ficará no ministério da casa civil? Quem será o assessor da presidência? Questões importantes, mas que são pequenas perto de existir a possibilidade real de fazer uma refeição por dia, de ter condições de higiene para zelar pela saúde.
Poder ter acesso à vacina e a medicamentos de prevenção, ou mesmo quando doente este provável morador de rua será julgado como “vagabundo”, “bêbedo”, “preguiçoso”. Mas questiono ele tem condições para ir à busca de algo?
É fácil julgar pelo que vemos. Porque não questionar o que faz uma pessoa chegar a viver em condições que nem animais de rua conseguem viver?
Olhar um adulto e ver pele e osso, onde estes ossos podem ser contados, podemos também em pensar adiante e refletir sobre onde existe a pobreza e a miséria da alma humana que não consegue se compadecer com o sofrer do outro.
Quer aprender mais? Leia o livro que foi feito para pessoas maduras e com a mente aberta para que talvez seu coração seja tocado pelas palavras que contém este livro e seja mais um ser que aja com misericórdia sobre seu semelhante.
Venha fazer a diferença!